o poder

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poder de ajudar, sem nunca prejudicar ninguém

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

PRETOS VELHOS

 OS PRETOS VELHOS
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O Preto-Velho é uma entidade cultuada nas religiões afro-brasileiras, sendo espíritos de velhos africanos (homens e mulheres) que viveram nas senzalas maioritariamente como escravos e morreram de velhice.
Na Umbanda estas entidades apresentam-se estereotipadas: são anciãos negros, com o cachimbo na mão, grandes sábios, conhecedores da ervas e sua manipulação, bem como da magia divina.
No Cadomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas).
Na Umbanda, os Pretos-Velhos são homenageados no dia 13 de Maio, dia da abolição da escravatura, dia em que foi assinada a Lei Áurea.
O Preto-Velho é fruto de circunstâncias únicas que existiram no Brasil, sendo a mais carismática entidade dos terreiros de Umbanda.
Os escravos eram trazidos de África para o Brasil, e após a sua chegada pouco tempo sobreviviam. As árduas condições de vida, má alimentação, muito trabalho, falta de salubridade, resultavam numa média de vida de sete anos. Alguns conseguem sobreviver e alcançar uma idade avançada, e assim surge a figura deste escravo “Preto-Velho”, que personifica o patriarca da raça, com cabelos brancos, experiência de vida e uma enorme sapiência. O “Preto-Velho” é então o sábio que deve ser consultado, o sábio que deve ser ouvido, é aquele a quem se recorre quando se procura um conselho e uma orientação.
O Preto-Velho é uma entidade marcada pela tolerância, pela caridade e simplicidade, pelo amor ao seu semelhante.
OS PRETOS-VELHOS NOS TRABALHOS ESPIRITUAIS DE UMBANDA:
Nos trabalhos espirituais os médiuns incorporam entidades com diversos níveis de evolução, níveis evolutivos esses que se dividem em 3:
AS CRIANÇAS:
São chamadas de eres ou ibejis.
Representam a pureza e a inocência.
OS CABOCLOS:
Nestes incluem-se os boiadeiros, caboclos e caboclas. Representam a força e a coragem. Apresentam a forma de um adulto.
OS PRETOS VELHOS:
 Nestes se incluem os tios e tias, pais e mães, avôs e avós, todos na sua forma idosa, que representa o conhecimento e sabedoria, a fé.

NOMES DE ALGUNS PRETOS-VELHOS:
Os Pretos-Velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Avó, Avô, no entanto são todos Pretos-Velhos, sendo que, os que são tratados por vovô ou vó são os mais velhos.
Os Pretos-Velhos apresentam-se com nomes que permitem identificar a sua nação de origem, tal como acontecia na época da escravidão (ex. Guiné, Moçambique…), seu orixá regente, evidenciando a sua actuação propriamente dita. Assim temos:
Aruanda:
Ex. Pai Francisco de Aruanda.
Aruanda significa “céu”. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxalá.
- Calunga, Cemitério ou das Almas:
Ex: Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas.
Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Omulu/Obaluayê.
- Congo:
Ex. Pai Francisco do Congo.
Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Iansã.
- D’Angola:
Ex. Pai Francisco D’Angola.
Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Ogum.
- Matas:
Ex: Pai Francisco das Matas.
Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxóssi.
Os Pretos-Velhos masculinos, nomeadamente são:
 Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Pai Maneco, Pai Mané,  Pai António, Pai Cipriano, Pai Roberto, Pai Tomás, Pai Guiné, Pai Jobim, Velho Liberato…
Os Pretos-Velhos femininos, nomeadamente são:
Maria Conga, Vó Catarina, Mãe Maria, Mãe Cambina; Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Mãe Cambinda, Vó Cecília, Vó Quitéria, Vó Ana….

ZÈ PILINTRA

A História do Famoso Exú Zé Pilintra e os Melhores Pontos tocados na Umbanda:

A História de Zé PilintraZé Pilintra uma entidade muito divertida, conhecido como Exú Malandro ele e altamente procurada para tirar alguém de uma enrascada ou perigo. Conta-se que Zé Pilintra ( Jose Emerenciano)nasceu em Pernambuco, era filho de uma escrava forra com seu ex-dono, teve algumas oportunidades na vida. Trabalhou em serviços de gabinete, mas não suportava a rotina. Estudou, pouco, pois não tinha paciência para isso. Gostava mesmo era de farra, bebida e mulheres, não uma ou duas, mas muitas. Houve uma época em que estava tão encrencado em sua cidade natal que teve que fugir e tentar novos ares.
 
Foi assim que Emerenciano surgiu na Cidade Maravilhosa. Sempre fiel aos seus princípios, está claro que o lugar escolhido havia de ser a Lapa, reduto dos marginais e mulheres de vida fácil na época. Em pouco tempo passou a viver do dinheiro arrecadado por suas " meninas", que apaixonadas pela bela estampa do negro, dividiam o pouco que ganhavam com o suor de seus corpos. Não foram poucas as vezes que Emerenciano teve que enfrentar marginais em defesa daquelas que lhe davam o pão de cada dia. E que defesa! Era impiedoso com quem ousasse atravessar seu caminho. Carregava sempre consigo um punhal de cabo de osso, que dizia ser seu amuleto, e com ele rasgara muita carne de bandido atrevido, como gostava de dizer entre gargalhadas, quando nas mesas dos botecos de sua preferência.
Agrados de Zé Pilintra
Comida de Zé Pelintra: carne seca com farofa ou escondidinho de macaxera, que é o mesmo que mandioca. (Na esquerda, acrescentar pimenta vermelha)
Bebida de Zé Pelintra: Cerveja branca bem gelada
Locais de vibração de Zé Pilantra: Subida de Morros, Cemitérios, bares, zonas portuárias, áreas boêmias512_rdie
Cor de Zé Pilintra: Vermelho e Branco ou Preto e Branco, ou ainda somente o Preto


Bebia muito esse exú, adorava o álcool, desde a cachaça mais humilde até o isque mais requintado. E em diversas ocasiões suas meninas o arrastaram praticamente inconsciente para o quarto de uma delas. Contudo, era feliz, ou dizia que era, o que dá quase no mesmo. Até que conheceu Amparo, mulher do sargento Savério. Era a visão mais linda que tivera em sua existência. A bela loura de olhos claros, deixava-o em êxtase apenas por passar em sua frente.
 
Resolveu mudar de vida e partiu para a conquista da deusa loura, como costumava chama-la. Parou de beber, em demasia, claro! Não era homem também de ser afrouxado por ninguém, e uns golezinhos aqui e ali não faziam mal a ninguém. Dispensou duas de suas meninas, precisava ficar com pelo menos uma, o dinheiro tinha que entrar, não é? Julgava-se então o homem perfeito para a bela Amparo.
 
Começou então a cercar a mulher, que jamais lhe lançara um olhar. Aos amigos dizia que ambos estavam apaixonados e já tinha tudo preparado para levá-la para Pernambuco, onde viveriam de amor. Aos poucos a história foi correndo, apostas se fizeram, uns garantiam que Emerenciano, porreta como era, ia conseguir seu intento. Outros duvidavam Amparo nunca demonstrara nenhuma intimidade por menor que fosse que justificasse a fanfarronice do homem. O pior tinha que acontecer, cedo ou tarde.
 
O Sargento foi informado pela mulher da insistente pressão a que estava submetida. Disposto a defender a honra da esposa marcou um encontro com o rival.
 
Emerenciano ria, enquanto dizia aos amigos: - É claro que vou, ele quer me dar a mulher? Eu aceito! Vou aqui com meu amigo... - E mostrava seu punhal para quem quisesse ver. Na noite marcada vestiu-se com seu melhor terno e dirigiu-se ao botequim onde aconteceria a conversa. Pediu uísque, não era noite para cachaça, e começou a bebericar mansamente.
 
Confiava em seu taco e muito mais em seu punhal. Se fosse briga o que ele queria, ia ter. Ao esvaziar o copo ouviu um grito atrás de si: - Safado! - Levantou-se rapidamente e virou-se para o chamado. O tiro foi certeiro. O rosto de Emerenciano foi destroçado e seu corpo caiu num baque surdo. Recebido no astral por espíritos em missão evolutiva, logo se mostrou arrependido de seus atos e tomou seu lugar junto a falange de Zé Pelintra. Com a história tão parecida com a do mestre em questão, outra linha não lhe seria adequada. Hoje, trabalhador nos terreiros na qualidade de Zé Pelintra do Cabo, diverte e orienta com firmeza a quem o procura. Não perdeu, porém a picardia dos tempos de José Emerenciano. Sarava Seu Zé Pelintra!



Além do Zé Pilintra, há espíritos(entidades) mentores na linha de Umbanda e também baixa em pessoas ligadas ao Candomblé , como ele, também conhecidos como: Antônio Pilintra,Maria Pilintra, João Pilintra, Joana Pilintra, Mané Pilintra e Rosa Pilintra. Mas ainda, há suas qualidades de Zé Pilintras viradas na esquerda, que ganham atributos específicos da vida do Seu Zé, como Seu Zé Malandrinho, Seu Malandro, Malandro das Almas, Zé da Brilhantina, Malandro da Madrugada, Zé Malandro, Zé Pretinho, Zé da Navalha, Zé do Morro, e por aí vai. Só vale ressaltar que os Malandros não são exus, embora venham na Linha de Esquerda. Ao contrário dos Exus que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.

DEUS GANESCHA

Om Gam Ganapataye Namaha.



Sri Ganesha é uma forma de Brahman Supremo; Ele realiza muitos passatempos ou Lilas, por isso O vemos de tantos modos e maneiras, aparecendo segurando diferentes parafernálias. Isso acontece com qualquer outra forma externa de Brahman, nas representações de Deus, e em alguma de Suas formas pessoais. Brahman, ou Supremo, ou Ishwara, também Krishna, ou Shiva, São distintas formas de Uno.
Desta forma, a figura de Ganesha (Gana - som (alusão à tromba) + Isha—Senhor), também, possui um largo aspecto arquetípico, os quais expressam um estado de perfeição, bem como os meios de obtê-la. O símbolo mais importante de Sri Ganesha diz respeito ao fato de que Ele deve ser descoberto como a Divindade no interior de si mesmo.
Ganesha é o primeiro som, OM, no qual todos os hinos sagrados iniciam. Quando Shakti, a energia, matéria ou poder feminino, e Shiva, o Ser, ou consciência, unem-Se, tanto som – Gana, e Luz, Skanda, nascem. Ganesha representa o equilíbrio perfeito entre a força e a bondade; poder e beleza. Ele, também, tem a a capacidade de discernimento, a qual provê a habilidade para distinguir entre a Verdade e a ilusão; o que é real e o irreal.
Uma descrição de todas as características e atributos de Sri Ganesha é dada no Ganapati Upanishad, feito pelo Rishi Atharva, no qual Ganesha é declarado como idêntico ao Brahman ou Atma. Este Upanishad contém um dos mais famosos Mantras de Sri Ganesha: Om Gam Ganapataye Namah, que literalmente tem o significado de: Eu me rendo a Vós, ó Senhor dos mestres.
De acordo com as regras estritas de iconografia Hindu, Ganesha em figuras com apenas duas mãos é considerado tabu. Portanto, Ganesha aparece no mais das vezes com quatro braços, os quais simbolizam a Sua divindade. Algumas imagens podem contem seis, outras oito, dez, doze ou quatorze braços; cada mão carrega uma simbologia, a qual difere dos símbolos das outras. Contudo, há cerca de cinqüenta e sete símbolos no todo, de acordo com alguns especialistas.
A imagem de Ganesha é composta dos seguintes símbolos: quatro animais, homem, elefante, a serpente, e o rato, que dão a noção de conjunto para Sua figura. Todo o séqüito possui um profundo significado simbólico no conjunto.
O Senhor da boa-fortuna
Em termos gerais, Shri Ganesha é a deidade mais frequentemente amada e invocada, uma vez que Ele é o Senhor da boa fortuna, e também o destruidor dos obstáculos, tanto da vida material como espiritual. É por esta razão que Sua graça é evocada ante de iniciar quaisquer que sejam as tarefas (por exemplo, trabalho rotineiro, viagens, prestar exames, conduzir os negócios, uma entrevista, realizar uma cerimônia, etc.). O Mantra, Aum Sri Ganeshaya Namah (saudação ao nome de Sri Ganesha), ou similar, é o que se usa nestas ocasiões. É por essa tradição que todas as seções de Bhajans, cânticos devocionais, iniciam com uma evocação de Ganesha. O Senhor benevolente de todos os princípios. Através da Índia, e da cultura do Sanatana Dharma, o Senhor Ganesha é o primeiro símbolo colocado em qualquer nova casa ou morada.
Além do mais, Sri Ganesha está associado com o primeiro Chakra, o qual representa o instinto de conservação e sobrevivência; da procriação e do bem-estar material.
Atributos corporais
Cada elemento do corpo de Sri Ganesha possui seu próprio valor, e seu próprio significado. No mais das vezes, Sri Ganesha é representado com quatro mãos. Um devoto deverá meditar na forma do Senhor e procurar entender o significado. A orientação do Guru ou mestre espiritual é de fundamental importância para se poder compreender o que tudo significa (mas pode ser que uma vida inteira não seja suficiente para isso…).
Vejamos os símbolos mais freqüentes em Sri Ganesha:
- a cabeça de elefante: indica fidelidade, inteligência e poder de discernimento;
- uma presa: este fato de ter uma presa inteira e outra quebrada tem o significado de que Ganesha possui a habilidade de sobrepor todas as formas de dualismo;
- largas orelhas: denota sabedoria; habilidade para escutar as pessoas que pedem ajuda, e refletem as Verdades espirituais. Elas, também, significam a importância fundamental de escutar tendo em vista aprender e assimilar as idéias. As largas orelhas indicam que quando Deus é conhecido, tudo é conhecido;
- tromba curvada: indica as potencialidades intelectuais, as quais se manifestam em si mesmas na faculdade (Viveka) de discernimento entre o que é real, temporário e passageiro, daquilo que é terno, sempre existente (Atma);
- Trishula na testa: a lança com três pontas (arma do Senhor Siva, similar a um tridente), sinaliza simbolicamente o tempo: passado, presente e futuro, e Ganesha tem total domínio sobre ele.
- barriga de Ganesha: ela contém os universos infinitos. Ela significa a generosidade da natureza e equanimidade; a habilidade de Ganesha absorver os sofrimentos do universo e proteger o mundo;
- posição de Suas pernas (uma descansando e outra sendo apoiada), indica a importância de viver e participar do mundo material, bem como do mundo espiritual; a habilidade de viver no mundo sem mundanizar-se;
- quatro braços: eles representam os quatro atributos internos do corpo sutil que são: Manas (mente), Buddhi (intelecto), Ahamkara (ego), e a consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a consciência pura – Atma – a qual habilita as quatro funções dos atributos em nós;
- mão segurando machado: tem a simbologia de reduzir todos os desejos, dores e sofrimentos. Com este machado, Ganesha tanto pode golpear como repelir os obstáculos. O machado, também, simboliza o aguilhão que conduz o homem para o caminho da retidão e da Verdade;
- segunda mão segurando um laço: tem o símbolo da força, que amarra a pessoa devota à eterna beatitude de Deus. O laço conduz a idéia de que devemos nos libertar dos apegos e desejos mundanos;
- a terceira mão abençoa os devotos: esta é a posição da benção, refúgio e proteção divina ou Abhaya;
- a quarta mão sustenta uma flor de lótus: o Padma simboliza a elevada meta da evolução humana; a doçura de realizar o Ser interior.
O Senhor cuja forma é o OM, carregado por Mushika
Ganesha é representado, também, e descrito como Omkara ou OM. O formato de Seu corpo é uma copia que delineia a sílaba OM em Devanagari (a escrita do sânscrito). O OM é conhecido como Mantra Bija ou Mantra Semente. Por esta razão, Sri Ganesha é considerado a corporificação ou encarnação do cosmos inteiro; como sendo a base de todos os fenômenos do mundo (Vishvadhara; Jagadoddhara). Além do mais, na linguagem Tamil, a sagrada silaba é indicada precisamente por suas características que delineiam a cabeça de Ganesha.
De acordo com as interpretações, o veículo que transporta Sri Ganesha, o ratinho ou Mushikam, representa a sabedoria, bem como o talento e a inteligência. Ele simboliza a pequena investigação de um objeto critico. Assim, ela é também um símbolo da ignorância que domina a escuridão e teme a luz do conhecimento.
Tanto Sri Ganesha com Mushika adoram Modaka, um doce o qual é tradicionalmente oferecido para ambos em cerimônias de adoração. Mushika é usualmente representado bem menor do que Ganesha, contrastando com os veículos de outras formas ou Deidades. No entanto, Mushika é representado como um rato enorme na arte Maharashtrian (de Mahatashtra), que desenham Mukash como um grande rato.
Também, uma outra interpretação diz que o ratinho Mushika ou Aku, representa o ego, a mente com todos os nossos desejos, e o orgulho individual. Ganesha cavalga o ratinho, tornando-se mestre e não escravo daquelas tendências; indicando, também, o poder do intelecto e das faculdades de discernimento como superiores à mente. Ademais, o rato – que é extremamente voraz na natureza – é muitas vezes representado próximo a um prato de doces, com seus olhos para Ganesha, enquanto segura um bocado de comida entre suas patas, como que aguardando uma ordem de Ganesha. Isso tudo representa a mente, a qual foi completamente subordinada à faculdade do intelecto; a mente sobre estrita supervisão, a qual se fixa em Ganesha, e não pega comida a não ser com a permissão de Ganesha.
Por fim, tudo isso representa a modéstia a humildade que devemos ter. Ganesha, apesar de sua gigantesca forma, grande talento e conduta, torna-Se tão leve que pode ser carregado por alguém tão pequeno, como um ratinho insignificante.